Corantes Caseiros

Desafio Academia de Ciências em Casa
#semana2

Corantes Alimentares - com esta experiência vamos extrair o pigmento dos alimentos, para podermos usa-los para fazer tintas, massinhas e até cozinhar.

Materiais Necessários: beterraba, casca de laranja, espinafres, café, couve roxa e cenoura, varinha mágica e tacinhas

Como fazer:

- Cozer a beterraba com um bocadinho de água, escorrer e é essa água que vai ser o nosso corante vermelho;

- Cozer a cenoura e triturar com a varinha mágica. Acrescentar um bocadinho de água para não ficar tão espesso e já está o nosso corante laranja;

- Triturar a casca de laranja com a varinha mágica e com um pouco de água e ficamos com um corante corante amarelo;

- Triturar os espinafres com um bocadinho de água e fica o nosso corante verde;

- Juntar água ao café e o corante castanho ficou pronto!

- Cozer a couve roxa com água durante 10 minutos e obtivemos uma linda cor roxa!

- Aproveitámos parte da água roxa de cozer a couve e juntamos um bocadinho de bicarbonato de sódio, mexemos e ficámos com o nosso corante azul!

Sugestão:

* Porque não utilizar estes corantes saborosos e fazer bonitas pinturas no pãozinho do lanche? Ou juntar à massinha das panquecas e comermos um pequeno almoço colorido!

* Plasticina caseira: a uma medida de amido de milho juntamos amaciador do cabelo ou creme hidratante e amassar até termos a consistência desejada. Separar em bocadinhos, juntar os corantes caseiros e é só brincar!

Terrário Fechado

Desafio Academia de Ciências em Casa
#semana1

Terrário fechado (mini-ecossistema - Ciclo da Água)
- com esta experiência vamos poder observar, em pequena escala, parte do ciclo da água.

Materiais necessários:

- Frasco de vidro largo com tampa, de preferência que feche hermeticamente; uma garrafa também pode funcionar;
- Pedrinhas;
- Terra;
- Plantinhas (não utilizar suculentas ou catos, que estas espécies não gostam de locais húmidos);
- Água;
- Musgo (opcional);
- Pano de algodão (opcional);


Como fazer:

- Colocar as pedrinhas no fundo, para que a drenagem da água seja possível e o terrário não fique ensopado; colocar a terra, com cuidado para não sujar muito as paredes do frasco. A quantidade de pedras e terra não deve ocupar mais de 1/4 da altura do frasco.

- Se quiserem, podem recortar um círculo de pano de algodão do diâmetro do frasco e criar uma barreira entre as pedrinhas e a terra. Este pano evita que a terra passe para as pedrinhas e ajuda no armazenamento do excesso de água, assim como deixa o terrário mais bonito, com as camadas separadas.

- Dispor as plantinhas de forma a que as maiores não tapem as mais pequenas e que fique com um aspeto que gostem. Se o frasco for pequeno, pode colocar-se apenas uma planta. Se tiverem musgo, este ajuda no nível de humidade do terrário e também o torna mais bonito!

- Colocar um pouco de água, pulverizando, deixando a terra húmida mas não encharcada; limpar as paredes do frasco com um pano ou pincel, para que a observação da experiência seja mais eficaz;

- Fechar bem o terrário e colocá-lo num local fresco e iluminado, mas não sob o sol direto.

Após algumas horas um pouco de água deve começar a condensar nas paredes do terrário. Se isso não acontecer, abram o frasco e coloquem um pouco mais de água. Se muita água ficar condensada, deixem o frasco destampado por algumas horas até o excesso secar.


O que acontece?

Começa a escorrer água pelas paredes do terrário!

A água que existe dentro do terrário é em parte absorvida pelas raízes das plantas, que a utilizam no seu alimento. Mas as plantas também transpiram! E essa água, junto com parte da que existe no solo, evapora e condensa, graças ao calor fornecido pelo sol, criando uma chuva que escorre pelas paredes do terrário e regressa ao solo, repetindo-se o ciclo!

As plantas mantém-se vivas tanto pelo ciclo da água, como pelo ciclo biogeoquímico, que diz respeito a bactérias, microorganismos, nutrientes, sais minerais, fundamentais na produção de alimento pela planta (fotossíntese).


Curiosidade:

O inglês David Latimer, construiu um terrário num garrafão em 1960, que regou apenas uma vez em 1972, o mesmo ano em que o fechou e, até hoje, nunca mais foi aberto!

Vamos escrever à Família?

E se aproveitássemos o tempo em casa e retomássemos um hábito de antigamente? Vamos escrever à família? :)

Escrevam o que vos apetecer, contem como passam os vossos dias, digam o quanto gostam deles, contem o que vão fazer juntos quando tudo isto passar!
Juntem um miminho e algo que acham que a pessoa que vai receber vai gostar:

- um desenho ou pintura para os avós;
- uma flor para os padrinhos, feita de forma muito criativa;
- um jogo de tabuleiro feito por vocês para os primos brincarem;
- uma receita que experimentaram e gostaram muito, ou outra que inventaram e resultou mesmo bem;
- desenhos que vocês fizeram para eles colorirem;
- um colar feito com missangas de papel para a tia;
- desafios de 7 segundos que os tios têm de cumprir;
- fotografias vossas a partilhar algum momento juntos;
- ideias de brincadeiras para eles fazerem;
- ...

Preparem em família as cartas e levem todas de uma vez a um Ponto CTT (normalmente papelarias, tabacarias, quiosques, supermercados,..) para reduzir as saídas de casa e evitar os Postos de Correio, que têm sempre muita gente.

Temos a certeza que eles vão adorar a surpresa!
Aproveitem, e mantenham este hábito ao longo do ano ;)

Divirtam-se em família!

Jornal da Natureza

Com tanto tempo em mãos, porque não aproveitá-lo para tranquilamente nos dedicarmos à observação do simples e belo?

Não podemos sair para a rua, mas a nossa varanda ou janela é um mundo cheio de descobertas a fazer!

Um pequeno caderno ou folhas soltas, lápis de grafite, lápis de cor/aquarelas/lápis de cera…, máquina fotográfica ou telefone, são o suficiente para criarmos o nosso jornal da natureza!

Como fazer?

Escolhemos uma planta, observamos, desenhamos e procuramos a sua identificação (junto dos pais, usando livros ou a internet), registando as suas características;  observamos ainda pequenos animais, como insetos, que desenhamos também e procuramos identificação. Porque não registar um lindo pássaro que passa a voar perto da nossa janela? Podemos usar a fotografia para melhor nos ajudar na procura das identificações e para completar o nosso diário.

E porque não trocarmos as descobertas com os nossos amigos?

Divirtam-se a observar o mudo lá fora!

Foto tirada daqui